segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

PBM e Galileu

Tudo é relativo.

Cada um analisa aquilo que percepciona segundo a vivência que lhe foi permitida. As especialidades de cada um conferem um filtro ao que se avalia.
Vivendo a Ciência de inovação e assim todo o mundo avançar, não faz sentido uma eterna reverência ao estipulado ou um apego desmusurado à tradição. Desbravar caminhos novos é uma obrigação da juventude.
Desbravá-los sem respeito pela geração anterior é trabalho inglório e perda de tempo.
Newton sabia-o. Subiu alto por se colocar ao ombro de gigantes. Não foi a ignorância ou o desdém pelos argumentos da autoridade que lhe permitiram equacionar novas questões. Foi o olhar crítico, a reflexão e a fundamentação.
Dizem os relatos que nos chegam, que tinha mau feitio e que era pouco sensível.
A mentalidade do "coitadinho" não se lhe aplicava.
Preocupa-me um geração que acha que deve ser levada ao colo, que pode fazer mal mesmo aquilo com que se compromete e que não pode ser criticada, muito menos com palavras acertivas. Crescer dói.
Uma das vantagens de crescer é perceber que há diferenças entre opinar e avaliar.
O Pedro Boucherie Mendes é duro? Temos pena.

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